Conheça As Doenças Cardíacas Mais Comuns

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) as doenças cardíacas são as que mais matam no mundo.

No Brasil, essas ocorrências representam 300 mil óbitos anualmente.

As doenças do coração podem ser congênitas, mas também são influenciadas por hábitos de vida.

Sendo assim, é possível prevenir e reduzir a letalidade dessas ocorrências.

 

5 Doenças Cardíacas Mais Comuns

 

As doenças cardíacas mais comuns têm diferentes graus de letalidade, variando desde patologias que podem ser tratadas e curadas até casos emergenciais, como o infarto do miocárdio.

 

Conheça as 5 doenças cardíacas mais comuns, as causas e como prevenir essas patologias.

 

1.  Arritmia

 

A arritmia cardíaca consiste em um distúrbio do batimento ou ritmo cardíaco, que pode ser muito rápido (taquicardia), muito lento (bradicardia) ou irregular entre os átrios.

Normalmente, a arritmia é causada quando há irregularidades no sistema elétrico de condução do coração.

Existem diferentes fatores associados ao desenvolvimento da condição, como:

  • Ataque cardíaco prévio;
  • Cardiomiopatia;
  • Bloqueio das artérias;
  • Hipertensão;
  • Diabetes;
  • Hipertireoidismo;
  • Maus hábitos como tabaco, álcool e rotina estressante.

 

Em geral, a arritmia não é uma condição grave, mas exige acompanhamento cardiológico como as demais doenças cardíacas, pois aumenta as chances de ataque cardíaco.

 

2.  Ataque Cardíaco

 

Também chamado de infarto agudo do miocárdio, trata-se de um caso emergencial no qual há falta de sangue e oxigênio no músculo cardíaco devido a uma obstrução na artéria coronária.

Os sintomas que indicam um ataque cardíaco incluem dor no peito, sudorese, falta de ar e mal-estar súbito e exige encaminhamento médico imediato para tratamento e estabilização do quadro.

O infarto agudo do miocárdio é a doença cardíaca que mais causa óbitos no Brasil, o que demanda assistência médica imediata.

A cada minuto sem atendimento, as chances de morte aumentam 10%.

 

3. Insuficiência Cardíaca

 

A insuficiência cardíaca congestiva aparece em terceiro lugar entre as doenças cardíacas que mais causam óbitos no Brasil.

Ela ocorre quando o coração não tem força para fazer o bombeamento de sangue para o resto do corpo.

Essa condição desenvolve-se com o tempo, de forma que pode ser identificada precocemente e tratada.

Aliás, dificilmente a doença surge repentinamente.

Apenas com o diagnóstico do cardiologista será possível iniciar o tratamento adequado.

 

4. AVC

 

O acidente vascular cerebral (AVC) também é considerado uma das doenças cardíacas e é o segundo em números de mortes por esse tipo de patologia.

Ele ocorre quando há o entupimento ou rompimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro, podendo provocar paralisia da área cerebral que não recebeu a circulação sanguínea adequada.

Além de riscos elevados de óbito, o AVC é conhecido por sequelas como paralisia, perda de memória, déficit sensitivo, lesões no tronco cerebral e outras.

 

5. Hipertensão Arterial

 

Uma das doenças cardíacas mais comuns é a hipertensão arterial sistêmica (HAS), conhecida popularmente como pressão alta.

Ela consiste em uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA).

Em geral, o paciente é diagnosticado com hipertensão quando tem uma pressão arterial com valores maiores ou iguais a 140/90mmHg.

Em geral, a hipertensão ocorre devido a uma resistência e endurecimento maior dos vasos sanguíneos que exigem mais força para bombeamento regular do sangue.

 

Como Prevenir As Doenças Cardíacas?

 

A prevenção pode evitar doenças cardíacas

As doenças cardíacas são muito relacionadas com o estilo de vida adotado pelo paciente, sendo que os cuidados preventivos devem incluir:

  • Prática regular de exercícios físicos, especialmente a caminhada;
  • Consumo moderado de sal;
  • Manutenção do peso dentro do ideal;
  • Alimentação saudável e diversificada;
  • Não fumar.

 

Enfim, além de bons hábitos, a prevenção das doenças cardíacas também inclui o acompanhamento com cardiologista.

Assim, caso não haja histórico familiar favorável, a idade indicada para homens é a partir dos 45 anos e as mulheres a partir dos 50 anos.

Mas se houver casos no histórico da família, a recomendação é que o acompanhamento cardíaco tenha início aos 30 anos entre homens e 40 entre as mulheres.

Sendo assim, o acompanhamento do cardiologista é fundamental para prevenir doenças cardíacas e reduzir as chances de patologias mais graves e inesperadas, como o AVC e o ataque cardíaco.

Artigo escrito pelo médico cardiologista Dr. Henrique Grinberg – CRM/SP: 120100.

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