O Estresse Destrói O Coração E Pode Atrapalhar A Emagrecer

A palavra mais falada da atualidade é o estresse.

Poucos sabem que ele é capaz de destruir o coração e até atrapalhar a emagrecer. 

Sendo, inclusive, responsável por inúmeros casos de doenças crônicos degenerativas que tiveram como antecedente picos de estresse.

Assim, considerado o mal do século e o maior responsável pelo aumento da ansiedade e a depressão.

O estresse libera substâncias nocivas para o nosso coração e o destrói lentamente a cada pico que sofremos.

Ele eleva a pressão arterial e os níveis de cortisol no sangue, que podem levar ao aumento de peso e o acúmulo de gordura.

Mas o que acontece de fato? Por que o estresse é tão prejudicial assim?

Essas e algumas perguntas a mais vão ser respondidas durante este artigo, vem conferir porque o estresse destrói o coração e pode atrapalhar a emagrecer.

 

Tópicos A Serem Abordados

 

  • O que é o estresse
  • Como o estresse funciona no organismo
  • O que o estresse afeta
  • O estresse e o coração
  • Sintomas do estresse
  • Como evitar o estresse

 

O Que É O Estresse

 

O estresse é grande no ambiente profissional

Conhecido no mundo inteiro como o causador do cansaço mental, o estresse é, na verdade, uma reação natural e em resposta a uma situação de perigo.

Embora, evoluindo para nos salvar de predadores ou elevar nossas chances de vitória em uma defesa de território, o estresse é fundamental para a adaptação humana à seleção natural.

Porém, quando não estamos inseridos em uma luta ou fuga e não precisamos nos defender de inimigos, o sistema que desencadeia o estresse ainda assim é ativado e se mantém constante, dependendo da situação em que estamos inseridos.

Em resumo, o estresse é uma reação do nosso corpo a uma situação de ameaça.

Entretanto, agora diferente do que vivemos na selva, a ameaça pode ser: metas de trabalho, cobranças profissionais, carga horária curta, falta de tempo para si, falta de férias, relacionamentos tóxicos, sensação de insegurança no trabalho, medo de ser demitido, excesso de tarefas e muito mais.

Você pode nomear o estresse como resultado do cansaço de um de um dia corrido e cheio de tarefas, de fato você pode sim se sentir estressado, mas, ao chegar em casa, tomar um banho, se deitar e relaxar, esse estresse é aliviado e você está pronto para outro dia.

Mas, quando isso não acontece? Quando o estresse é constante, diário e intenso?

Basicamente existem 4 fases do estresse:

 

1.ª Alerta

 

Embora, considerada positiva, é o estágio no qual a ansiedade é necessária para manter o indivíduo preparado à ação. O organismo se prepara para a “luta ou fuga”, estando pronto para reagir à situação.

 

2.ª Resistência

 

Resultado de um acúmulo de tensão da fase anterior. O organismo passa a buscar resistência ao desgaste sofrido previamente, se houver energia adaptativa suficiente, ele se recupera e sai do processo de estresse, caso contrário, há o avanço para a terceira fase.

 

3.ª Quase-Exaustão

 

Aqui a resistência física e emocional fica abalada, havendo desconforto e instabilidade emocional, comprometimento das defesas imunológicas e propensão a doenças físicas.

 

4.ª Exaustão

 

Enfim, é a mais negativa, nessa fase já se pode observar uma gama de sintomas que geram queda acentuada da produtividade e vulnerabilidade a vírus e bactérias. Sendo esta onde ocorrem as patologias, com risco alto de desenvolver depressão.

Há falta de concentração, falha na memória e impossibilidade de trabalho. Pode haver presença de doenças graves como úlceras, pressão alta, psoríase, vitiligo, urticária crônica, infarto agudo, dermatite, doenças autoimunes, gastrites, dentre outras.

E são as fases de quase-exaustão e exaustão as que mais acometem os brasileiros e os responsáveis pelo desencadeamento de várias doenças físicas, agudas e crônicas.

Os responsáveis, ou causadores, do estresse, são chamados de estressores, que podem se apresentar nas mais diversas formas, indo de falta de estrutura de trabalho à insegurança no manuseio de um instrumento.

Podendo também ser emocional, como relacionamentos tóxicos, má comunicação com os superiores, competitividade extrema.

Também ambientais: longas jornadas de trabalho, falta de contato com a natureza, pouco tempo para descanso.

Então, sempre que algo ou alguém estiver causando estresse ele é chamado de estressor.

 

Como O Estresse Funciona No Organismo

 

Então, tudo em nosso corpo é uma resposta a cadeia de hormônios e química que são ativadas em determinada situação. O estresse não é diferente.

Basicamente funciona da seguinte maneira em nosso cérebro:

Uma situação, momento, algo, ativa a sensação de ameaça, que acontece independente da nossa vontade. Essa mensagem ativa a cascata de reação que se chama: Síndrome Geral da Adaptação ao Estresse.

Essa cadeia de reação vai levar energia para determinado órgão, que geralmente são os músculos, vai reter líquido, deixar os sentidos mais apurados e acelerar os batimentos cardíacos, pois precisaremos de mais energia nos nossos membros, para fugir ou lutar.

Lembrem-se que o estresse ativa sistemas primitivos, que evoluíram para a manutenção da nossa sobrevivência.

Esse alerta inicial, que nos deixa aptos para correr ou lutar, é correspondente a fase de alerta do estresse, o período agudo.

Quando chegamos a fase 2, a de resistência, nosso corpo se acostuma com os níveis elevados de estresse em nosso corpo, se adaptando as reações produzidas para suportar aquele balanço diferente.

Sendo assim, neste estado a reação de estresse pode ser canalizada para um órgão específico ou para um determinado sistema, seja o sistema cardiológico, por exemplo, ou a pele, sistema muscular, aparelho digestivo, etc.

Entretanto, a energia dirigida para adaptação da pessoa à solicitação estressante não é ilimitada e se o estresse ainda continuar, o corpo todo pode entrar na terceira fase, o estado de esgotamento, onde haverá queda acentuada de nossa capacidade adaptativa. 

Quando o estresse persiste todo a maquinaria que levou nosso corpo a produção de energia, a deixar nossos sentidos em alerta, a aumenta nossa frequência cardíaca, como a entrar em colapso.

Na terceira e quarta fase existe morte celular, perda de água, acúmulo de gordura, sobrecarga cardíaco e até morte neuronal.

Não é à toa que o estresse precede tantas doenças físicas e psicológicas, que levam a sociedade moderna brasileira a estar entre os 5 primeiros países com maior índice de depressão e ansiedade do mundo.

Também não sendo à toa que boa parte dos problemas cardíacos atuais podem estar associados ao estresse.

 

O Que O Estresse Afeta

 

É claro quando se diz que o estresse adoece. A frase é literal, pois o estresse pode ser responsável pela diminuição da imunidade celular, ou seja, ele deixa nosso corpo vulnerável a doenças oportunistas como gripes e viroses.

Continuamente desprotegido, nosso corpo também fica mais propícios a adquirir surtos viróticos e a está consecutivamente adoecido.

Além disso, o alto índice de radicais livres no organismo, que podem levar a morte celular e a pequenas inflamações em nosso corpo, geram uma sobrecarga celular, que podem evoluir para uma doença grave, como problemas cardíacos.

Seguindo essa lógica a manutenção da pressão elevada gera uma resistência cardíaca a esse estado, podendo levar a futuros problemas de hipertensão e cardíacos graves, devido ao estresse.

A tensão elevada dos músculos gera dores físicas agudas e crônicas, que desencadeiam reações inflamatórias a nível articular e muscular, podendo evoluir para algo mais grave.

Dermatites de contato, caspa e coceiras no couro cabeludo também podem surgir em detrimento do estresse.

Além de problemas gástricos e intestinais, que podem levar a gastrites graves e até úlceras.

O estresse causa queda de cabelo, deixa as unhas quebradiças, danifica a pele e gera o aparecimento de herpes labial, em resposta ao estresse.

Também pode causar dores de cabeça constantes, pode elevar o colesterol, perturbar o balanço hormonal normal e prejudica o funcionamento do organismo.

Devido ao acúmulo de gordura para posterior transformação em energia, o estresse atrapalha o emagrecer com saúde, sendo um dos principais responsáveis pelo aumento de peso da atualidade.

Seja por levar as pessoas a descontar na comida, seja por diminuir a qualidade de vida, ou pelo acúmulo exacerbado de gordura.

Então, se sua saúde mental e física não forem os principais motivos para reduzir o estresse, pense que aquele corpo do verão não vai ser alcançado nunca se o estresse estiver nas alturas.

E, o pior, o estresse é uma das principais causas do aumento da depressão, ansiedade e suicídio. Sendo o pivô central da origem da maior parte das doenças psicossomáticas.

Causa distúrbios emocionais, síndrome do pânico, ataques de pânico e ataques de estresse.

 

O Estresse E O Coração

 

O estresse pode afetar a saúde cardíaca

Agora, sendo mais específica para o nosso coração, cito uma pesquisa publicada no Journal Of Clinical Endocrinology & Metabolism, que mediu os níveis de cortisol – o hormônio do estresse – ao longo de um período de 24 horas em amostras de unira de 861 pessoas acima de 65 anos.

Essa avaliação foi feita em um período de seis anos seguidos, analisando as amostras constantemente.

No período, 183 participantes do estudo morreram. Os altos níveis de cortisol foram observados nos óbitos decorrentes de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).

Então, quando divididos em três grupos com base nos níveis do hormônio do estresse, o grupo dos participantes com os maiores níveis de cortisol apresentou um risco cinco vezes maior de morrer por doenças cardiovasculares, segundo a pesquisa.

Portanto, a alta liberação de hormônios em situações estressantes perturba o organismo, provocando reações que englobam desde o aumento da pressão arterial a um fulminante ataque cardíaco.

 

Sintomas Do Estresse

 

Embora, seja por excesso de responsabilidade, preocupações ou situações de perda, o estresse potencializa a ação do sistema endócrino e gera mudanças físicas no organismo, levando ao descontrole emocional e até mesmo criando doenças.

Uma alternativa para perceber a hora de reduzir o ritmo é observar os sinais e sintomas do estresse no corpo.

De acordo com a psiquiatra Elizabeth Zamerul Ally, que também é psicoterapeuta e especialista em dependência química e codependência, o organismo reage a momentos de tensão ou ameaça com a ativação do estado de alerta, que promove diversas reações bioquímicas com o intuito de salvar a pessoa do possível perigo.

Dentre elas, estão a produção e liberação quase imediatas de neuro substâncias criadas pela glândula suprarrenal, as chamadas catecolaminas, como adrenalina, noradrenalina e cortisol.

As duas primeiras dilatam os vasos sanguíneos de órgãos vitais do corpo, a fim de preservá-los perante a situação de risco, e diminuem a circulação dos locais menos importantes.

Já o segundo aumenta a glicemia e transforma gordura em energia disponível.

O problema é que em longo prazo a liberação de hormônios aumenta o risco cardíaco e o triglicérides, reduz a produção de insulina e ainda afeta o sistema imunológico, deixando o organismo frágil perante micro-organismos maléficos.

Em longo prazo, o estresse pode causar doenças psiquiátricas, como síndrome do pânico e transtorno de ansiedade, insuficiência das glândulas supra renais, problemas de tireoide, desregulação do ciclo menstrual e até diabetes.

Pode não existir uma relação totalmente direta com relação ao estresse e o surgimento de doenças, pois depende do tipo de reação que cada pessoa tem quando em situações estressantes e o que fazem para aliviar o estresse.

Por essa razão principalmente existe as pessoas que desenvolvem doenças a partir do estresse e aquelas que não são acometidas, passando ou não por estresse crônico.

Mas, é importante que preste atenção em si e em seu corpo para saber se aquela dorzinha de cabeça não é resultado do estresse elevado.

Ou seja, verificar se aquela caspa que surgiu do nada também não tem o estresse como culpado.

Então, dentre os sintomas, destacamos:

  • Tensão excessiva e constante
  • Dor muscular
  • Agitação
  • Impaciência
  • Tremor
  • Fraqueza
  • Fadiga que surge mesmo após atividades simples
  • Enjoo
  • Irritação
  • Palpitação
  • Suor frio
  • Diarreia
  • Dificuldade em dormir
  • Falta de ar
  • Tontura e vertigem
  • Memória fraca
  • Boca seca
  • Calafrios
  • Formigamento
  • Queda de cabelo

 

Mas, não caia na besteira de pensar que qualquer um desses sintomas é estresse, procure sempre um médico, pois você pode sim apresentar algum desses sintomas por razões diferentes.

Pois, em sua maioria, o estresse agrava um problema pré-existente, ou seja, se você já sofre com dermatites, ele vai deixá-las pior ou com mais frequência,

Se você já tem predisposição a doenças cardíacas, ele pode piorar a situação.

Sendo assim, o mesmo pensamento segue para os demais sintomas.

Enfim, lembre-se nem todos são acometidos por um sintoma único e possuem esses sintomas, vai depender de como cada indivíduo responde ao estresse.

 

Como Evitar O Estresse

 

Como evitar o estresse com atitudes simples

Parece simples dizer: você precisa relaxar, está muito estressado.

Mas a verdade é que o mais difícil hoje em dia é conseguir aliviar ou combater o estresse.

Então, pense então na seguinte afirmação provada cientificamente:

O estresse prejudica a atenção, a memória e a disposição física, consequentemente esse indivíduo produzirá menos e trabalhará com menor qualidade.

Além disso, essa vertente também serve para estudo, pois um aluno estressado aprenderá menos e terá um rendimento menor.

Se não a importância de saúde e qualidade de vida, pense no dinheiro.

Então, quanto menor a produção e a qualidade dessa produção, menor o lucro, certo?

Pois, então comece a prestar atenção na sua qualidade de vida, se dorme bem, se está se alimentando bem.

Esses dois quesitos são os principais quando o assunto é combater o estresse.

O terceiro é ter tempo para si.

Não é luxo, não é privilégio, é saúde. Ter tempo para usufruir de um hobby, tirar férias, ler um livro, assistir a um filme, etc, é uma questão de saúde.

Embora, as longas rotinas de trabalho e a falta de tempo são as principais queixas modernas com relação ao estresse, pare de pensar que tirar um tempinho para você é luxo que não se pode bancar.

Meditação, yoga, atividade física são alternativas potentes para combatê-lo.

Passar tempo com amigos e família também, afastar-se do trabalho quando não estiver trabalhando.

Enfim, desabafar e falar sobre seus sentimentos também ajuda a aliviar a tensão, por essa razão o auxílio de um psicólogo é essencial.

Mas caso não posso consultar um, amigos e familiares também ajudam a superar esses momentos difíceis.

Então, saber dizer não quando estiver cansado e não se submeter a condições de trabalho prejudiciais também fazem a diferença.

Enfim, são hábitos que devem ser mudados e que fazem a diferença quando o assunto é o estresse.

Este artigo foi escrito por G M Rhaekyrion, Redatora da A Folha Hoje, um portal notícias, esporte, entretenimento e finanças. Acompanhe nosso site e fique por dentro do seu conteúdo preferido.

 

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